2003/09/03

no gato fedorento, li ainda há instantes um post sobre os atletas cubanos que em paris (durante o campeonato do mundo de atletismo) solicitaram asilo político. confesso que não estranhei os pedidos, mas lembrei-me de pensar, enquanto assistia às transmissões, na quantidade de atletas que concorrem por um país diferente daquele de que são naturais - quenianos a correr pela dinamarca, argentinas a saltar pela itália, ucranianos a lançar pela alemanha! e no número de atletas que subiram à ribalta do atletismo mundial representando países (absolutamente) desconhecidos como st. kits and nevis por exemplo! em ambos os casos o desenvolvimento desportivo é, de facto, conseguido nos países industrializados do norte. no entanto, no segundo caso aprecio o "nacionalismo" dos atletas que, apesar de passarem-as-passas-do-algarve, a maior parte das vezes sobrevivendo às condições de vida típicas dum emigrante, conseguem atingir aqueles píncaros desportivos!

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