2003/07/16

Assim não! ainda agora comecei isto e já me estou a baldar! bem, durante este interrégno(?) pensei em dois ou três assuntos para escrever aqui mas foram ficando para depois e, se clhar, foi-se perdendo o fulgor....
lembro-me que o primeiro dos tópicos tinha a ver com estradas, condução, tugas, etc. li na Maxmen deste mês - agora já me refiro ao mês passado (é verdade leio essa revista e recomendo) um texto do Domingos Piedade (essa voz mítica dos comentários da  formula um na rtp de outros tempos) acerca da classe, perícia, respeito e civismo dos tugas ao volante (os adjectivos inventei eu!). recordo-me que ele realçava que fora do nosso paí­s os tugas ao volante são como anjinhos, enquanto em portugal comportam-se como todos sabemos... até parece que eu não conduzo! as críticas nesse, e noutros artigos, são verdadeiras e aplicam-se também a mim (e a todos os que as escrevem, dizem, propagandam, etc. o que por vezes não parece...). Há qualquer coisa no "cockpit" dum automóvel que transtorna o tuga (e aqui refiro-me aos machos e fêmeas desta subespécie do Homo sapiens sapiens). enquanto eles se julgam "os melhores condutores do mundo", elas atrofiam e conduzem na angústia do desastre eminente! bom mas já chega de críticas (por acaso semelhantes a tantas outras). no entanto, confesso que alguns pormenores da "técnica de condução nacional" me irritam (para além de serem perigosos), nomeadamente: a utilização do pisca-pisca apenas e só em casos extremos (como para assinalar, com os quatros piscas intermitentes, estar-se parado em local indevido) e nunca para assinalar mudanças de direcção que, como óbvio, o condutor que vem a seguir e na direcção oposta já se deveriam ter apercebido!; a utilização dos faróis de nevoeiro ás duas da tarde dum magní­fico dia de Julho, ou noutra situação qualquer em que não haja nevoeiro (toda a gente sabe que um saxo "kitado a 1100 com duplo escape de rendimento" anda mais depressa se tiver a m... dos "foxes" ligados!!!); a condução "em cima do carro da frente" (confesso que sofro deste sí­ndroma, mas estou a tentar curar-me; o primeiro passo é admitir, não é?); e saí­da/entrada da estrada a uma velocidade inferior a metade da velocidade de circulação de todos os outros veículos. Não me queria esquecer duma das maiores cretinices das estradas portuguesas: os veículos motorizados de quatro rodas semelhantes a pequeninos automóveis mas que apenas necessitam duma licença camarária para circular. a maioria dos condutores de motociclos e bicicletas (e desses veí­culos) não tem a mí­nima noção das regras de trânsito e contudo só precisam de ir à respectiva câmara municipal "buscar" a licença! Todos aqueles que utilizam as estradas deviam ser obrigados a possuir carta de condução!! (obviamente essa carta deveria ser conseguida de modo legal e isento - não vamos aqui entrar pelos meandros da corrupção nas escolas de condução, d.g.v, etc. um assunto que pelos vistos passou para a "prateleira do esquecimento") essa licença para conduzir deveria ser "revista" com alguma regularidade e se os "condutores" não tivessem capacidade, não tinham carta. azar! menos "encartados", mais utilizadores potenciais dos transportes públicos, maior necessidade de os melhorar, melhores transportes públicos, melhor ambiente... e por que não alterar a filosofia do seguro automóvel. se o seguro deixasse de estar "apegado" ao veí­culo e passasse a estar ligado ao condutor? antes que eu descambe fico-me por aqui....

2003/07/09

..."trabalho político!" é a expressão mais importante do texto da justificação dum deputado para que a sua deslocação a sevilha (para assistir à final da uefa) fosse considerada justificada e por consequência a falta aos trabalhos parlamentares também. outros deputados afirmaram que viajaram até sevilha para ver o fcp e, toma, falta injustificada! percebi que o texto do regulamento/regimento parlamentar define as situações justificáveis para faltar aos trabalhos parlamentar,es e que curiosamente a expressão "trabalho político" lá está. parece-me, no entanto, tudo muito manhoso! será que era importante estar junto da comunidade lusa residente em sevilha de modo a estreitar os laços entre os portugueses na diáspora... sevilha está a duas horas de caminho de faro! será que o ps (ou outro partido qualquer para este efeito) tem, em qualquer localidade de espanha, alguma expressão política? será que para alguns casos, se deve seguir a letra "da lei à letra" e noutros se possa elaborar, mais ou menos fantasiosamente, sobre "a letra da lei"? compreendo que para quem tem possibilidades (tempo, dinheiro, disposição, etc.), uma viagem a sevilha "p'ra ver a bola, e se calhar tomar umas cañas e comer umas tapas" seja porreiríssima; agora tentar que isso seja considerado "trabalho"...

2003/07/08

As segundas palavras, da segunda frase, do segundo parágrafo, do segundo texto... do meu primeiro blogue!
As primeiras palavras, da primeira frase, do primeiro parágrafo, do primeiro texto, da primeira página, do meu blogue!