2003/10/03

outra vez os fogos, mas agora é acerca da "caça às bruxas" que (felizmente) se iniciou nos meios de comunicação social portugueses (nomeadamente nas televisões). a sic, num jornal da noite (ou telejornal, ou lá como é que se chamam...), revelou que um helicóptero, "alugado" a uma empresa privada pelo estado português, para o combate aos incêndios fazia "passeios turísticos" com conhecidos/amigos do comandante da corporação a que o heli estava adstrito. sou-se depois que, afinal, era depois das horas de trabalho e que o piloto se teria disponibilizado para tal. por essa altura num jornal da noite na tvi (não sei se chama assim mas não interessa) impressionou-me! duma assentada apresentaram vários casos, que de norte a sul, espelham as relações (muito, demasiado, ilegalmente) promíscuas que existem entre corporações de bombeiros e empresas cujo objecto de negócio está relacionado com o fogo. para além de estar claro na lei que não podem, os comandantes por exemplo, participar em actos comerciais que envolvam as corporações parece-me evidente que eticamente também não é muito correcto! obviamente também não colhem om argumentom de que são só uns trocados, uns negócios de ninharias, de bagatelas, ou então de que quem decide as compras são as admnistrações das associações de bombeiros e não os visados.
ora bem, isto não me parece bem! mesmo que tudo (ou parte) não seja ilegal, é vergonhoso! e não me venham com "sim, mas são coisas pequenas!" ou "pois, mas agora pagam os justos pelos pecadores" e outros provérbios que tais!! independentemente da necessidade de se prestar o serviço público em tempo útil e nas melhores condições, e de todos sabermos que nem sempre se cumprem as (talvez muitas?) normas de conduta e/ou execução de tarefas no sector público e actividades conexas, isto não abona a favor dos "agentes do estado".

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